quarta-feira, 29 de junho de 2011

Trabalho Diário da Atenção pra Dentro de Mim...ou Sou.

Bom tomar decisões assim...sem impulsividade.
É bom sentir de verdade.
E ver, saber que é verdade tudo o que eu sinto. Tudo o que eu sou.
Como é bom ser. Eu. De verdade. Sem ser metade. Sem buscar refúgios em algo que eu não seja. Sendo inteira à mim. Honesta comigo e com quem quer que seja.
Bom poder deixar que me vejam assim, sem ser uma propaganda enganosa de mim.
Queria tanto ouvir meu astrólogo.
O que ele teria pra me dizer. O que mais ele me faria entender.
Ele me ajudou tanto a me conhecer. E me permitir ser. O que sou hoje e o que vou sendo.
Hoje alguém me disse que eu sou centrada...
Bom poder ver que fez efeito o trabalho diário da atenção pra dentro de mim.
Entender que de fato valeu a pena tanta espera.
Ver o início do resultado de escolhas acertadas. Escolhas que não foram nada fáceis, mas que hoje me valem de tanto.
Como é bom saber manter a calma.
Como é bom esse sossego na alma.
Vou sendo feliz com o que venho me apresentando à mim e ao mundo.
Sendo.
Isso.
Assim.
...
Como é bom poder gostar de mim...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Cama é Chata Sem Você ou Ele Foi Ali e Volta Já...

Uma alegria...
Um estado constante de plenitude...
De um preenchimento total.
Mesmo com você longe, te sinto tão perto...
tão comigo.
Lembro do teu beijo,
dos teus olhos olhando pra mim,
e fico assim...
sorrindo a toa.
Fico numa boa, com a alma imensa, intensa...
Você me deixa assim...
bonita, de bem com a vida.
Leve...
Alegre, mesmo sem dinheiro.
Com o lado esquerdo do peito, inteiro.

Mesmo sabendo que você partiu,
sigo sorrindo, feliz da vida, rumo à Avenida Brasil.
Porque sei que você volta.
E ainda assim, quando o coração reclama
a falta tua,
eu sei que você volta pra dormir na minha cama,
do meu lado, colado,
comigo completamente nua.
E mesmo que a espera pareça eterna,
sei que logo mais,
eu vou ter de volta a minha perna.

Escrito dia 14 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Teoria Amorosa ou Aquele Girassol...


Sabe o que é?
É que hoje me peguei pensando quase sem sentir.
Me vi criando uma estória antes mesmo de existir.
Sabe o que é?
É esse Girassol, lindo, bem no meio da minha sala. Aquela sala que eu ganhei no mesmo dia em que você chegou.
Aquela, que comemorei meu novo sofá, com você na minha cama.
E esse Girassol...
que não me permite passar por ele impunemente.
Esse Girassol que sorri pra mim escancaradamente, me obrigando a parar ao invés de passar.
E foi ali, parada, olhando bem dentro dos olhos dele, daqueles olhos de Girassol, que comecei a pensar.
Primeiro, sorri de volta retribuindo seu sorriso e pensando no agora...nesse presente tão doce e raro que a vida e você me deram.
E pensei, ainda sorrindo, em como era bom receber uma flor. Pensei que tenho que viver cada parte desse início. Que não posso admitir nenhum tipo de desperdício. Seja ele qual for.
Que quero fazer bem atento o meu coração, que é pra não perder a mão.
Começo então, a quase esconder alguns dentes do meu sorriso, antes escancarado. E penso que é preciso tomar cuidado.
E vou me dando conta de que eu não sei como é que me relaciono na prática, agora do jeito que eu sou.
E penso que há tanto tempo eu venho sendo uma teoria.
Uma teoria amorosa...
Há muito tempo que deixei de ser verso e virei prosa.
Prosa em mesa de bar.
Começo a pensar no trabalho diário de um relacionamento, agora, nesse momento que eu tô. Nesse momento que eu sou.
Agora, que já me faz falta um amor. Um amor que tanto espero.
Agora, que tanto amadureci e que já sei quase exatamente o que eu quero.

E com meus olhos fundos, bem lá dentro dos olhos do Girassol, vejo que pensei tudo isso em questão de minutos.
E desperto, sobrancelha franzida e sorriso fechado.
E então percebo que ele, o Girassol lindo, bem no meio da minha sala (aquela sala...), não havia escondido uma pétala do seu sorriso. Ele continuava sorrindo pra mim do mesmo jeito que sorria no começo.
E com os olhos me trouxe de volta. De volta ao começo. De volta pra cá, pra esse lugar. Pro que eu sei, pro que eu tenho. Nesse presente tão doce e raro que você e a vida me deram.
E depois...o futuro..
E daí?
Futuro, não é agora.
Depois, não é presente.
Quando o presente do futuro chegar, eu não tenho dúvida...
Sempre vai ter algum Girassol pra eu poder olhar.

Escrevendo na minha sala, com o Girassol de testemunha.